Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
Cronologia – 1ª Igreja
1654 – 1674
Período de fundação da Irmandade. (p. 54)
1662 – 1667
Retrato de D. Afonso VI, ????? 46, 202, 203
1675 / 1676
Mateus da Silva escravo de Felipe Gomes pagou oito Canoas de pedra que deu para a Igreja… $000. (p. 57)
1678
PÚLPITO
1685 / 1686
Por dinheiro ao Pedreiro Manoel Gomes de retelhar o telhado… 1$200 (p. 61)
1686 / 1687
Ao Pedreiro Domingos Lopes de fazer todo o telhado, com cal e negro que serviu e o mais nesesario… 2$040 (p. 61, 62)
1689 / 1690
Por 4 esteyras de Portugal para o Altar… 1$600 (p. 63, 64)
1693 / 1694
Gastos: concerto do telhado da Igreja… (p. 66)
1694 / 1695
Gastos: …hua grade e Estrado de Sedro p. o Trono de N. Sra…. (p. 67)
1699
Gastos: As grades de ferro p. as ginellas baixas da Igreja… 28$310 (p. 70)
1708
Despesas: Que se gastou à Comr dos gastos annuaes da Igreja, e o da obra da Caza q. se fez de novo,… (p. 79)
1711
Manuel Álvares da Costa, bispo de Pernambuco, faz o compromisso da Irmandade de N. S. do Rozario dos homens pretos da vila de Santo Antônio do Recife. (p. 82, 83)
1714 / 1715
Pello que se deu ao entalhador Manoel Paz a conta do ajuste da entalha do frontespicio por preso de 265 drs como se ve da sua quitação e ajuste… 100$000
Pello que se deo a Francisco Glz. Pellos 5 paineis do forro dando elle todo o necessário como serve (sic) de seu ajuste e recibo… 65$000. (p. 89)
Santo Antônio de Cartagerona (?)
Pello que se deo do dro. dos S. Antonio de Calatagerona a Antonio Nunes mandado por ordem do Dom o Rdo. Vigro. geral de resto que lhe devia a Irmandade do dito Santo, e a??? nas quaes mandou o dito Snr. Se lhe esse (sic) somente a quantia em fronte como seve no L. das contas do Sancto… 10$000 (p. 89)
Confrarias existentes no período: N. Sra. do Rosário, S. Benedito, Sto. Antonio de Calatagerona (1714). (p. 89)
1715
Entalhador Manoel Pais de Lima
Pello que se deo ao entalhador Manoel Pais de Lima a conta da emtalha por ordem da meza como consta do seu recibo… 75$000
Por dinheiro que estava em meu poder que paguei do resto da emtalha ao d. Manoel Pais em 5 de setembro de 1715 paguei 85$000. (p. 90)
1716 / 1717
Durante ou após esse período há referências à Obra da Torre da Pedra (p. 90. 91, 92, 97).
Aquisição de pedras para as obras de cantaria da torre da igreja: Padres da Companhia, João Fernandes de Burgos(?), Dutra, José Ferreira.
Peças de cantaria: pedras para os cunhais, soleiras, contravergas, ombreiras, cunhais da parte de dentro, para do arco em diante, portada da torre, capitéis e basOficiais: (p. 93 – 97)
Irmão Pedro de Mattos, lavraje; canteiro? oficial
Ir. Pascoal.
Antonio Gomes
Manoel oficial
Manoel Francisco Burgos
Pedro Carrapaxaxa, oficial
Cap. Diogo de Mendonça, oficial
Lourenço Alz.
Manuel Fernandes [Burgos?]
Bernardo Puerto, oficial
1723
Obra da torre: Termo do Concentimento da Irmandade sobre fazerse a Torre p o Sino
Aos dez dias do mez de Janeiro de 1723 estando Congrega toda a Irmandade Com o Rdo. Pe. Capellão nesta Igreja de Nossa Srª do R. do homens pretos neste R. Se reprezentou em como era necessário fazerse hua torre na Ilharga da Parede da Igreja junto ao Frontespicio p. Se porem os Sinos q. forem necesarios p. a d. Igreja de 4 cantos com suas Sineiras bem altas, e como Convierão todos uniformes em votos que se fizesse a d. Torre pois era em bem da Igreja, e reparo da parede q. hia raxando Cada vez mais Se mandou fazer este Termo em que juntos Se asignarão, Concedendo Se gaste todo e tudo o q. for necessário p. a obra da d. Torre, e por assim Convirem pedirão ao Rdo. Pe. Capellão q. este fizesse, pello Escrivão prezidir em Meza em auzencia do Juiz. Villa do R. dia e ora supra. (p. 105)
1725 / 1726
Retábulo: Tremo da hobra das Trebuas e painel parabole (sic) [para a boca?] da Trebuna.
Aos 22 dias do mez de Mayo de 1725 estando Congregada a ermandade desta Igreja de N. Senhora do R. prezente o nosso procurador geral Senhor Cap.am mayor Lorenço Alves Lima e o senhor reverendo p. Capelam Diogo de oliveira franco Concordou se da ermandade abaxo assinada em q. na nosa dita Igreja se fizece duas trebunas p. parte do Corredor e asim mais hua painel p. a boula (sic) [para a boca?] da Trebuna Com a pertura (sic) [pintura?] q. for justa e de Como assim Se ajustavam todas na ditas obras mandarão fazer e eu Manoel v. Irmão da meza por auzencia do escrivam dela q. sendo xamado não via o escrevi. (p. 107)
1721
Obras para o sepultamento na igreja
Termo que se fez p. a obra da Sepultura que se ha de fazer nesta Igreja de Nosa S. do Rozario desta Villa do Recife.
Aos dezaseis dias do Mês de Novembro de Mil e Setesento e vinte e hú ano desta Igreja de Nosa Senhora do Rozario dos pretos em prezença do ?ito Reverendo Drº Rdo. P. Coadijutor ?? Alz. e o R. Capellam Diogo de Oliveira ?? e a maior parte da irmandade Assim homens Como mulheres se asentou que se fizesse a hobra de Sepulturas da d. Igreja de madera fartos e assoalhado de pau Amarello p. maior aseio e limpeza da Caza de Ds…
(Manuscritos da Igreja, p. 112.)
Termo da Obrigação e concerto que se fes com o official que faz as madeiras p. as Sepulturas da Igreja e repartimento dellas.
Aos 19 do mez de Novembro de 1721 annos nesta Igreja de N. S. do Rozario desta Villa do R. em prezença do R. P. Capellão Juiz Escrivão e mais Irmãos da meza se achou prezente Manoel Nunes Official da Carapina q aseitou a dita obra de madeira, a saber nove traves de quarenta e dous palmos p. a Travessa Igreja no repartimento das Sepulturas, tendo também de largo hum palmo em quina viva de pão ferro e assim mais setenta e dous barrotes ou travessões da mesma grosura, e casta de comprimento de dez palmos.
(Manuscrito da Igreja, p. 113)
1722
Obra do corredor que vai da sacristia para o coro.
Termo da obra do Tapamento de baixo do Corredor, que vay da Sacristia para o coro.
Aos doze de Abril de mil e Setecentos e vinte e dois neste Consistório da Igreja de N. S. do Rozario dos homens pretos desta villa do Recife estando Congregada toda a Irmandade com o seu Rdo. Capellão. Concordarão que pera maior Serviço de Deus, e bem da Igreja por se evitarem tantas offenças ao mesmo Senhor e Sua Santissima Mai se fechasse o alpendre por baixo que vay da Sachristia p. o coro, Com hua parede de tijolo largo, com seus clarões p. q. desse luz dentro da caza, cuja serveria p. se guardarem as tumbas, e mais couzas pertencentes à Igreja, e. carecessem de guarda, e assim mais que se fizesse hua grande (sic) [ grade?] de fronte da porta travessa, p. se se podesse fechar e abrir todas as vezes que fosse necessário p. o q. deixando ao Rdo. Pe. Capellão todo o seu poder p. dispor esta obra Comforme visse melhor do serviço de Deus…
(Manuscritos da Igreja, p. 114).
1738 – 1739
Obra do frontispício da igreja que estava arruinado
Seg. Roberto Smith, Décadas do Rosário dos Pretos Doc. 11, p. 164.
Termo sobre esmolla q. se há de tirar os Irs. da Meza para o Frontespicio da Igreja de Nossa Sra. do Rº
Aos trinta dias do mês de Novembro de 1738, estando congregados o Juiz escrivão, e mais Irs. da Meza neste consistório da Igreja de Nossa Sra. do Rº, assentarão q. querião dar principio ao frontespicio da dª Igreja, dando cada hum sua esmolla conforme suas posses e pª isso também se convocara Meza geral de todos os Irs. e Irmans pª concorrerem com suas esmollas pª a dita obra, … (Livro de Termos, fl. 52 verso)
Seg. Robert Smith, Op. Cit., p. 165
13 Termo sem titulo
Ao primeiro de Mayo, de mil e setecentos e trinta e nove annos na Igreja de Nossa Snra do Rozario dos pretos da villa do Recife, estando congregados o escrivam que prezide pello Sr. Juiz estar emdisposto …se proporz que o frontispicio da Igreja estava arruinada (sic) e que facilmente podia cahir e servir de ruína não so a Igreja mais também alguns moradores que passassem por ella e que hera bem semandaçe vir pedra pª que se fizeçe outro frontispício novo com trez portas e o mais pª (perfeita?) simetria, conforme fosse mais galante a formozura e aspecto… que para pagamento das pedras e officiaes fossem pagando dos sincoenta mil reis que tem em suas mãos o Irmão Miguel de Souza… muleque que vendeo o Irmde…
(Livro de Termo, fl. 56)
Fonte
Manuscritos da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos do Recife. Arquivos, Dezembro 1951, p. 53 – 120.
Igreja de N. Sra. do Rosário dos Pretos – Recife
Cronologia – 2ª Igreja
1738 – 1739
Principiar um frontispício novo para a Igreja
Termo sobre esmolla q. se há de tirar os Irs. da Meza para o Frontespicio da Igreja de Nossa Sra. do Rº
Aos trinta dias do mês de Novembro de 1738, estando congregados o Juiz escrivão, e mais Irs. da Meza neste consistório da Igreja de Nossa Sra. do Rº, assentarão q. querião dar principio ao frontespicio da dª Igreja, dando cada hum sua esmolla conforme suas posses e pª isso também se convocara Meza geral de todos os Irs. e Irmans pª concorrerem com suas esmollas pª a dita obra, … (Livro de Termos, fl. 52 v)
In: SMITH, Robert C. Décadas do Rosário dos Pretos, p. 164.
Termo sem titulo
Ao primeiro de Mayo, de mil e setecentos e trinta e nove annos na Igreja de Nossa Senhora do Rozario dos pretos da villa do Recife, estando congregado o escrivam que prezedia pello Sr. Juiz estar em disposto …se proporz que o frontispicio da Igreja estava arruinada (sic) e que facilmente podia cahir e servir de ruína não so a Igreja mais também alguns moradores que passassem por elle e que hera bem se mandaçe vir pedra pª que se fizeçe outro frontispício novo com trez portas e o mais pª (perfeita?) simetria, conforme fosse mais galante a formozura e aspeto…
Smith, Op. Cit., p. 165.
1743 – 1746
Continuação das obras da Igreja:
Termo de se continuar com a obra de nossa Snrª do Rozº
No prº de Novembro de 1743 annos, neste consistório de nossa Snra do Rozrº, estanto juntos em meza o Juiz e escrivaons, e mais irmãos da Meza concordaram todos uniformemente, em q. se continuassem as obras de nossa Snrª do Rozº assim da Egreja, comsistorio cazas, como de tudo o mais necessário q. for a bem da dª Egreja pª que concedia ao Irmam procurador Miguel de Souza assistisse com todo o necessrº.
(Livro de Termo, fl. 71v.)
In: Smith, Robert, Op. Cit., p. 165.
1748
Sobre continuar a obra do arco da capela-mor. Demolição de altares. Novos altares.
Consulta da Irmandade ao Mestre Pedreiro Paulo Luis Fiesco.
Aos vinte e hum dia do mês de dezembro de mil secentos e corenta e oyto em o consistório de Nossa Sª do Rozario estando prezentes os Juizes e Escrivaes e procuradores das ditas Irmandades foy porposto pelo Juiz de Nossa Senhora do Rozario que pª effeyto de se continuar a obra de levantar o arco grande da capella mor e mais altares se faz percizo demulir toda a obra velha por estar esta corru? E assim a dos dois altares Santa Ifigênia e Santo Ilisbam menor… a q. se pertende fazer pª o q convier a todas se xamasse o Mestre Pedreyro Paulo Luis Fiesco pª com o seu parecer se fazer a dª obra e ajustar com as coatro Irmandades no que devião dar parcelamte a de Nossa Senra do Rozario pª lhas fazer a dª obra o q de todas foy abrasado e disserão uniformemte querião assim se fizesse para o que se obrigavão a dar as duas Irmandades a saber S. Benedito e S. Antonio sem mil rs. entre ambas pª q. se lhes fizesse os seus altares do oficio de pedreyro sendo os arcos de cantaria e da mesma sorte disserão as duas Irmandades S. Ifigênia e S. Ilisbam se obrigarão a sar duzentos e corenta mil rs. entre ambas q. vem a ser sento e vinte cada hua pª q. a Irmandade se Nossa Senra do Rozario lhes fizesse os seus arcos de pedra de cantaria… em todo o lavor ao arco da Capella mor…
(Livro de Termo, fl. 85).
In: Robert C. Smith, Op. Cit., p. 166
1746 – Obras da Igreja
Seg. Robert Smith No dia 26 de Junho de 1746 falaram nas obras de sua Egreja(14) e em 27 de outubro, deste mesmo ano, o Procurador, Ignácio Lopes Mahia, foi autorizado a pagar certas importâncias em relação com estes labores(15).
Notas 14 e 15, Livro de Termos da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos – 1721 – 1755, fol. 85.
1755
Obras da Igreja… continuaram
Ainda seg. Robert Smith: Ainda, no dia 29 de junho de 1755, último ano registrado no livro das despesas, transportavam-se pedras e paus p obras… pª a dª Egreja de Nossa Sra.(19). (18 Livro de Termos… 1721 – 1755)
Robert Smith, Op. Cit., p. 149.
1757
Referências de Loreto Couto ao interior, imagens e fachada do Rosário dos Pretos
- Os homens pretos, e captivos se mostrão tão affectuosos no amor e serviço da May de Deos, a Senhora do Rosário, que elles mesmo ainda que pobres, se lhe resolverão a fundar hua fermosa Igreja, em que so elles são os fundadores, e administradores. He este Templo de curiosa e sumtuosa estructura, o seu frontespicio, pomposa fabrica de pedra branca, admirável desempenho da Architectura edificativa. (…)
- Nas sinco capellas de sua Igreja estão colocadas as Imagens da Senhora do Rosário, orago da caza; da Senhora da Boa Hora, e S. Domingos, e as dos Santos pretos, Elesbão, Moyses, Benedito, Antonio de Catalagirona, e o SS. Rey Baltazar.
In: LORETO COUTO. Glorias do Brasil e Desagravos de Pernambuco, p. 158.
1774
Despesas do altar de Sta. Ifigênia: jarras, consertos de imagens por oficial de imaginária, estofamento da imagem de Sta. Efigênia….
(Livro de Receitas e Despezas da Irmandade da Gloriosa Santa Efigênia, 1755 – 1794, ano de 1774). In: Robert Smith, Décadas do Rosário, p. 168.
1777
Data inscrita no entablamento da fachada da Igreja do Rosário dos Pretos, abaixo do nicho do frontão.
Fonte
Acervo IPHAN
Pesquisado emBiblioteca do IPHAN de Pernambuco