Recife

Terceira Ordem da Igreja de Santa Teresa do Menino Jesus

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Terceira Ordem Igreja de Santa Teresa do Menino Jesus

Localizada ao lado da Basílica Nossa Senhora do Carmo do Recife, esta igreja é ornamentada com quadros de Santa Teresa do Menino Jesus.

1699
Igreja, fundação, esmolas da mesa.

1701 a 1703
Igreja, obras, esmolas.

1704
Igreja. Continuar com a obra que se achava parada, mestre pedreiro João de Souza Ferreira.

1706
Imagens do Santo Cristo e de Nossa Senhora da Soledade
“que se mandarão vir de Lisboa”.  

1707
Igreja. Obras em Fevereiro de 1707. Esmolas, dadas e cobradas pela mesa da Ordem 3º do Carmo.

1708
Obras, esmolas, dadas e cobradas pela mesa. O
bra de carpinteiro empreitada (coberta da igreja). 

1713 a 1715
Março, na igreja, celebração de festas de Sta. Teresa esmolas para obras tiradas pela mesa.

1718
Igreja: Capela mor, tribuna, termo de abertura. Esmolas recolhidas e dadas pela mesa.

1720
Igreja, construção do corredor do lado norte, termo de ajuste com o mestre – pedreiro Antônio Dutra de Andrade. Pagamento ao mesmo mestre, pela construção do corredor do lado sul.

1721
Obras dos corredores pagas a diversos mestres.

1722
Obras (Outubro ou Novembro).Entalhe “dos dois primeiros altares da Ordem”; mestres: Manoel Pacheco e Manoel Álvares. 

1723
Termo sobre fazer-se casa anexa à sacristia para o lavatório. No mesmo ano, determina-se a remessa de quantia para Lisboa, para aquisição, das “imagens que se mandarão fazer”. Carta sobre a remessa do dinheiro para as imagens dos
Passos da Paixão.

1724
Igreja: Fatura do 2º altar da parte da epístola; ajuste com o mestre – entalhador Bernardo Correa, Manoel Álvares (?), ajuste da fatura do 1º altar da parte do evangelho. Segunda capela da parte do evangelho: Ajuste com o mestre – entalhador José Corrêa Batista. Ajuste como o mestre entalhador João Pereira Torres, para a fatura dos “dois altares ao entrar da porta da igreja”.

1725
Altares, termo de pagamento ao mestre – entalhador João Pereira Torres.

1726
Casa da Fabrica (local para guarda de andores), ajuste com os mestres – marceneiros: Paschoal Gonçalves e Manoel Barbosa, “do forro da metade da casa da fabrica”. Sacristia: “armários”, termo de ajuste com os mestres – marceneiros Paschoal Gonçalves e Manoel Barbosa. Igreja, capela – mor, obra de entalhe, ajuste com o mestre – entalhador João Pereira Torres.

1727
Sacristia: Obra dos “caixões” – arcazes -, ajuste com os mestres – marceneiros, Manoel Barbosa e Paschoal Gonçalves. Entalhe dos “caixões” – arcazes – e seus painéis, termo de ajuste com o mestre entalhador João Pereira Torres.

1728
Sacristia: “caixões” – arcazes -, “termo de quitação aos Srs. Manoel Barbosa e Paschoal Gonçalves do dinheiro que recebiam por conta” das obras feitas na sacristia. Entalhe, quitação de dinheiro recebido pelo mestre entalhador João Pereira Torres pela “entalha da sacristia”. 

1736
Capela – mor, douramento: Determinação de aplicar-se a esmola da mesa para compra do ouro e materiais precisos em Lisboa.

1738
Capela – mor, douramento: “termo de pagamento que se fez ao mestre – dourador José Cardoso da Silva da quantia de 60$ (sessenta mil reis) por conta da obra da capela – mor”. 

1743
Capela da Ordem Terceira do Carmo: Obra do frontispício. Determinação da mesa de “pegar naquela obra”. Ajuste feito com o mestre – pedreiro Manoel de Oliveira, para assisti-la “enquanto fosse preciso”. Decisão da Ordem III de formar o seu consistório ou claustro. 

1744
Mesa da Ordem Terceira do Carmo, reunida em consistório, propõe a “conveniência de fazer-se o coro da capela de Santa Teresa”.

1745
Forro do coro. Talha, grades sobre cornija de cedro, também de talha com florões. Ajuste com o entalhador João Pereira Torres, irmão terceiro do Carmo. Deveria a obra estar “feita” até  16 de Julho de 1745. Nesse ano é proposta e votada o “acabar-se a capela dos noviços – que se achava principiada – e que o fosse com sacristia”. 

1746
Existência de imagem do
senhor morto. Está referida em associação à Procissão do Triunfo. considerava-se ser essa imagem “muito pesada” para ser carregada naquela procissão. Igreja: Haviam sobrado “pedras mármores das sepulturas da igreja”, as quais “não chegavam para as [sepulturas] da sacristia”.

1748 -1749 (?)
Festa de Sta Teresa: Celebração pela Ordem Terceira do Carmo, “titulo da igreja de nossa capella”.

1751
Referência à existência de duas imagens do Senhor
Morto. Uma delas estava depositada na ‘casa da fábrica’, e em desuso; nesse sentido, propunha-se a sua venda, o que foi realizado. Por outro lado, uma segunda imagem do Senhor Morto viera de Lisboa nesse mesmo ano. Supomos, que essa última imagem referida seja aquela que foi preservada, a qual está exposta no altar – mor da igreja de Santa Teresa.

1756
Igreja: Douramento de um dos altares. Concordância da mesa “em mandar buscar ouro para se dourar hum altar de nossa capela….”. Douramento de três altares que se faltava(sic) “fazê-lo”. O douramento deveria ser custeado por esmolas de irmãos da Ordem, que eram comerciantes nos portos da costa da mina (África).

1757
Sacristia, sepulturas: Determinação da mesa em “mandar fazer as sepulturas que faltam da sacristia e corredores da nossa igreja”. Igreja: Douramento do altar da capela do S
enhor da Pedra Fria; mestre dourador José Monteiro Saldanha. Decisão da Ordem de “mandar buscar a Lisboa ouro para dourar os dois altares da nossa capela que faltavam fazê-lo: Senhor no Horto e Senhor na Prisão”.

1758
Capela dos noviços. Ajuste com o mestre – carpinteiro o Ir.Terceiro do Carmo, Manoel Gomes Teixeira, para “…forrar a capela dos noviços na forma do risco que deo em que todos concordarão…se fizesse a obra…”. Decisão da Ordem TERCEIRA e ajuste com o mestre – ourives José Ribeiro, para feitio de dois ciriais (castiçais altos) de prata. Igreja: Altares, douramento; ajuste com os mestres João Barros e José Monteiro Saldanha, para douramentos dos altares do
Senhor no Horto, e Senhor na Prisão.

1759
Ajuste com o mestre – pintor José Ignácio da Silva, para encarnação das imagens que deveriam sair na
Procissão do Triunfo, promovida na quaresma, pela Ordem Terceira do Carmo: Senhor Atado à Coluna. Ecce Homo; Senhor Com a Cruz às Costas; o Crucificado; o Senhor no Horto; e o Senhor na Prisão.

1760
Capela da Ordem Terceira do Carmo: Ajustes de obras de pintura com João de Deus e Sepúlveda. 1760 (20 de Abril de 1760): Ajuste; “cinco painéis fronteiriços a nossa igreja”. Temas:
N. Sra. do Carmo com os terceiros e as Terceiras (acima do arco do altar – mor); Elias “com a aparição que teve da senhora na nuvem”; N. Sra. do Carmo entregando o escapulário a S. Simão Stock; N. Sra. do Carmo tirando fiéis do purgatório, através do escapulário; bula sabatina. douração de molduras. Pintura sobre cornijas e portadas de cantaria.

1760 (3 de Julho de 1760).
Conteúdo do ajuste: Pintura de cinco painéis do teto; pintar os painéis das laterais da igreja, iguais aos que se acham já aparelhados; fazer a pintura ornamental nos elementos de arquitetura da igreja; douramento de seis florões de cinco painéis do teto. 

1760 (30 de Novembro de 1760).
Ajuste da pintura “dos mais painéis do forro e lados da nossa igreja”, a obra seria paga em 3 momentos.

1761 (termo de 10 de Maio de 1761).
Pintura dos elementos de cantaria: Arcos das capelas, cornijas e portadas da igreja.

1761
Igreja em obras com pintura do forro e capelas. Com estes gastos não podia-se “fazer a festa de Santa Teresa” 

1761 (termo de 15 de Novembro de 1761).
Objeto do ajuste com João de Deus e Sepúlveda: Mais painéis do forro e lados da nossa; tribunas e molduras de duas capelas; 15 painéis do forro e sete painéis das paredes.

1763
Igreja e consistório: Ajuste “de vinte e três sobre portas (sanefas) de cedro entalhadas”, com o irmão e mestre do entalhe Serafim dos Anjos.

1764
Imagem do “
Senhor Morto”, da Procissão do Triunfo, celebrada pela Ordem Terceira do Carmo: Mandão vir de Lisboa um “Pano de Ló de Ouro” para cobrir o “Senhor Morto” no seu esquife.

1765
Ruína do coro da igreja (sua viga mestra). Essa ruína está associada ao  “desmancho” do frontispício, e a uma nova coberta para a igreja. Capela dos noviços: Ruína do  “muro” que danificava a capela.

1766
Nesse ano, há referências de que os terceiros carmelitas tinham decidido iniciar a “obra do frontispício” da sua igreja.

1768
Destinação da “esmola” deixada por Custódio Ferreira: Cobriria os custos das imagens de Cristo Crucificado já feitas(?), seria ainda destinada ao custeio da execução de uma série de imagens de santos e santas da Ordem, para os altares da igreja.

1769
Obras do muro do adro da igreja. Decisão da mesa em consistório: “… propoz o ir. prior se havia ou não de fazer-se a festa da nossa padroeira Sta. Thereza, …” votando-se a proposta, decidiu-se, “…senão fizesse este ano, por causa de andarmos com as obras do muro”.

1773 -1774
Determinação da Ordem Terceira sobre fazer-se “casa de exercício”…“e nela sepulturas a imitação das de S.Pedro [e] livramento…” seria a obra das “catacumbas”, junto à capela dos noviços.

1775
Termo da mesa em que decidiu-se dourarem-se as portas (sanefas) das tribunas da capela / igreja de Santa Teresa.

1777
Igreja, nave. Era necessário por “conselho de oficiais”, “…levantar o corpo da nossa capela pelo dano que se [experimentava] no forro da mesma.” Deveria-se tirar “todo o peso” da coberta que  “sobre o forro carregava…”.

1778
Capela mor: Fazer-se nichos para imagens de
N. Senhora do Carmo, Santa Teresa e S. José , “q. se queriam mandar  fazer” sacristia, obra: “pintar e dourar”; “mandar vir de Lisboa o azulejo para a sacristia”, nesse mesmo ano, manda-se “assentar o azulejo que se acha nesta Venerável Ordem Terceira, vindo de Lisboa por ordem da mesa passada…”.

1779
Capela – mor, retábulo, termo da mesa: “mandar-se buscar em Lisboa, três vidraças para os nichos das nossas santas imagens do altar mor” (N. Sra. do Carmo, Santa Teresa, São José). Altar mor da igreja: Mandar fazer “quatro meios – corpos”, esculturas dos quatro evangelistas (?) e seis castiçais.

1780
Ruína do coro da igreja. Havia a necessidade de se “reparar”, bem como “…continuar…com as mais obras de que o mesmo necessita…”, reforma do altar colocado nas “catacumbas”. Tendo em vista a obra feita nele, havia a necessidade de defendê-lo do “lixo” e do “pó”.

1781
“Catacumbas”: Obra do forro “se continuar”. Ajuste da empreitada da obra, com o Ir.Ignácio Luis dos Santos. Marceneiro ou carpinteiro(?). Forro do coro da igreja: “Mandar dourar e pintar” (?), pelo Ir. Vigário Luis Roiz da Rocha, obra concluída neste mesmo ano. 

1782
Igreja, frontispício: “… se mandar vir de Lisboa duas portas de pedra mármore para se porem na nossa capela…”

Execução de duas cadeiras de “encosto ricas para os dias da razola (sic)”, procissão interna da Ordem Terceira. São poltronas de “estilo D. José – I”, isto é, características do mobiliário rococó. Resolução da mesa em “mandar cantar Te Deum Laudamus, no dia do corpo de Deus, na ocasião em que os religiosos trazem o S. Sacramento em procissão (sic) a esta nossa igreja”.

1786-87
Decisão de pintar-se no forro da antiga “casa das catacumbas”, um painel intitulado “ o pecador”. A pintura das “catacumbas” foi ajustada e paga ao pintor e irmão terceiro Felix da Costa Monteiro.

1787
Nesse ano, a Ordem Terceira do Carmo, recebe de Roma quatro breves (licenças / concessões) papais. Os breves privilegiavam a devoção e o culto nos altares da igreja de Sta. Teresa. Um dos breves tinha a “graça”, concedida de a Ordem Terceira do Carmo ter “em sacrário o
Ssmo. Sacramento perpetuamente…”.

1792-93
Em Dezembro de 1792, a administração da Ordem Terceira do Carmo, decidira “que se mandasse pintar e dourar o que fosse preciso em nosso consistório e sacristia, pelo Ir. Tesoureiro, o pintor Manoel de Jesus Pinto”.

1793-1804
Período onde ocorreu a reforma da fachada anterior, correspondente à primitiva capela de Sta. Teresa. Na documentação contábil da Ordem Terceira do Carmo, essas obras estão referidas como aquelas do  “frontispício novo”. Elas iniciaram-se pela importação e integração de três portadas de cantaria lisboeta (1793-95). A partir daqui, decide-se fazer o “frontispício” em “pedra de cantaria”. Monta-se o canteiro de obras e adquirem-se os materiais a serem trabalhados ou já com sua cantaria em arenito executada. Parece haver ocorrido o “desmancho” de parte da fachada para sua elevação, construindo-se, então, seu recortado e ornamentado frontão armoriado com o brasão dos carmelitas (1800-1804).

1795
Ajuste da execução de “quatro figuras para as catacumbas”, Pelo Ir. José Antunes (imaginário / escultor de imagens). Essas “quatro figuras” seriam caracterizadas “à trágica”, o Ir. José Antunes, devia dá-las “prontas”, com “altura de seis palmos”, “encarnadas e estufadas sem lhes faltar couza alguma…”.

1796
Contrato e execução das “três portas principais” da igreja de Sta.Teresa. O contrato foi feito com o mestre Matias Antônio quaresma. As portas deveriam ser feitas “pello risco que se lhe deo”.  Teriam as faces das suas almofadas entalhadas; tal como ainda se pode observar.

 

*C.1813-14 / 1829-30 – Período da atividade da oficina do mestre – entalhador Felipe Alexandre da Silva. Nos ajustes de obras e despesas dos anos contábeis, ele está associado a uma série de realizações na igreja de Sta. Teresa: Retábulos dos altares colaterias e da capela – mor (e sacristia ?); púlpitos; tribunas (grades e sanefas); grades do coro e corpo da igreja; arco da capela – mor; seis confessionários, integrados nas grades do corpo da igreja.

1814-15
Douração do altar do Bom Jesus dos Passos, na igreja de Sta. Teresa. Despesas pagas ao pintor e irmão terceiro carmelita, Francisco José Pinto.

1817-18 / 1819-20
Período de execução da pintura e douramento do retábulo da capela – mor, paga ao pintor Francisco José Pinto. Nas despesas, entre o armar e o desarmar dos andaimes, só há referências à “pintar de branco a capela – mor”, e ao “ dourado da capela – mor”.

1819-20
Nesse ano, foi executada por Francisco José Pinto, a pintura e o douramento do altar (e retábulo) de
N. Sra. Da Soledade, na sacristia da igreja.

1823
Doação das varandas de ferro para a fachada da igreja de Sta. Teresa. “Esmolla” do  Ir. Terceiro, ex-superior, Francisco Antônio Ferreira Passos.

1828-44 / 1853-54
Épocas das edificações dos dois sobrados (um andar e sótão), na rua de Sta. Teresa, e no pátio do Carmo, respectivamente. Embora fossem construídos para hospital, foram utilizados como imóveis para aluguel (obtenção de renda financeira).

1834-35
Nesse ano, ajustou-se com o pintor Francisco José Pinto (terceiro carmelita), a execução de uma série de trabalhos de pintura e douramento: Dourar cinco altares na nave; forro (“limpar e envernizar” seus painéis, “pintar os claros do forro”); pintar e dourar o coro; estendendo-se os trabalhos de pintar e dourar as tribunas, sanefas, portas, molduras de cantaria, ao púlpito, e portas e janelas da sacristia.

1835
Nas obras de renovação do interior da igreja de Sta. Teresa, ocorrem o “ajuste” com o pintor Francisco José Pinto, (terceiro do Carmo), sobre as “pinturas de debaixo do coro”. devia-se “pintar de novo os dois painéis junto ao coro”; concluindo-se, então, que aqueles painéis do sub-coro deveriam ser, também, “pintados”.

1835-36
Ano da colocação da imagem de Jesus crucificado – tipo iconográfico cristo expirante -, no camarim do retábulo da capela – mor da igreja de Sta. Teresa. Aquela expressiva imagem resultou da mão de obra de vários artistas, referidos na documentação da Ordem Terceira do Carmo. A cruz arbórea do crucificado paga a Simão José da Cruz (entalhador ?). O crucificado foi pago a Joaquim de Amorim (imaginário?). O prateado e dourado da cruz, pintados por João Francisco dos Santos Lessa, dourador, terceiro do carmo. O “encarne” (pintura da carnação da imagem) do cristo foi uma “esmolla” dada pelo pintor Francisco das Chagas Terroso. Coube ao mestre José Pinto, entalhador (?), “fazer e assentar as estrelas e os raios do camarim” do altar – mor.

Nesse ano, pagou-se ao pintor Caetano da Rocha Pereira “pela pintura dos painéis de cima do arco – mor e coro….”, é possível identificar-se, ou tratar-se, de repintura de obras executadas por João de Deus e Sepúlveda, no séc. XVIII.

1836-37
Escultura de uma “nova imagem de Sta. Teresa, para as rezoulas” (procissões internas). Essa imagem recebeu, “encarne e estufado”(sic), executados e pagos ao pintor Caetano da Rocha Pereira.

Pinturas de Manoel Cláudio Francisco da Encarnação: “Do forro e painéis da sacristia e dos corredores, e dourados destas”. Este pintor executou os “dois painéis novos de Sta. Teresa e São José”, colocados em molduras nos painéis entalhados sobre os arcazes da sacristia.

1837
Sagração da igreja de Santa Teresa de Jesus, da Ordem Terceira do Carmo, do Recife. Cerimônia presidida pelo bispo da diocese de Pernambuco D. João da Purificação Marques Perdigão, a 15 de Outubro deste ano, festa de Sta. Teresa.

1844-47
Obras de montagem da “torre de madeira”, e seus sinos. Atendiam, provisoriamente, às necessidades litúrgicas da Ordem Terceira do Carmo.

1850-55 / 1864-65 / 1876-77
Períodos das obras de construção da torre de alvenaria e cantaria, e da fundição e colocação de seus sinos. Pode-se considerar, que a integração desta definitiva torre, concluía a fachada da igreja de Sta. Teresa.

1853-54 / 1855-56
Pagamento ao ourives José Ignácio da Assunção, pelo “feitio” da “nova cruz e lanternas de prata”. O pagamento incluía a mão de obra, e a aquisição de prata para execução daquelas peças. Supomos que essas referidas peças, sejam as mesmas ainda em uso pelos terceiros carmelitas.

1854-55 / 1857-58
Épocas respectivas, do início e conclusão da execução e montagem dos gradís laterais, pilastras e portão central, do adro da igreja de Sta. Teresa. Trabalho artístico da fundição D´aurora ( De C. Starr & Cia), do Recife.

1867-68 / 1881-82
Períodos (extremos) das obras de construção do
Recolhimento de Santa Thereza de Jesus, edifício, ampliado, depois, para hospital da Ordem Terceira do Carmo, a arquitetura desses edifícios integram-se no estilo do “classicismo imperial” (Alberto Sousa).

1877-78 / 1881-82
Período das obras de edificação, ambientação e ornamentação do
Consistório Novo da Ordem Terceira do Carmo (atual museu). Resultou da ampliação do antigo consistório, dispondo-o sobre a nova Sacristia dos Passos de Santa Teresa. Salienta-se, no consistório, o altar e nicho de talha dourada (para a imagem de N. Sra. do Carmo), execução do entalhador José de Sousa Moreira (1881-82).

1877-1885
Período da construção do que veio a chamar-se
Sacristia dos Passos de Santa Teresa, onde existem os nichos com cenas biográficas da padroeira da igreja dos terceiros carmelitas. As esculturas dos nichos estão associadas, por documentação, aos escultores João Damasceno Pinheiro (1870-1871) e Luís Antonio Belôncio (1880-85).

1881-82
Estava em conclusão a capela do recolhimento (hospital) de Sta. Teresa. Nesse ano, coloca-se à “porta almofadada”, que supomos ser a mesma ainda lá existente. Nesse período, fez-se aquisição do retábulo em talha dourada (finais do Séc. XVII), que pertencera a sobrado da rua Bom Jesus (Recife). Naquele retábulo foi colocada a imagem de Sta. Teresa das procissões internas esculpida em (1836-37).

Fonte

Inventário pesquisado no acervo técnico da biblioteca do IPHAN de Pernambuco

Pesquisado emBiblioteca do IPHAN de Pernambuco

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